Os focos de incêndio cresceram 62% em áreas de proteção ambiental, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). De janeiro a setembro, o órgão registrou 10.864 focos, número superior aos índices apresentados no ano passado, quando foram identificados apenas 6.708.
O crescimento está ligado ao clima seco e à prática de incêndio ilegal. As cinco áreas de proteção que apresentam mais ocorrências estão nos Estados do Maranhão, Tocantins e Pará, que juntos representam quase 35% do total de pontos de queimadas este ano em todo o país.
Ainda segundo o Inpe, até 24 de setembro, apenas as unidades de conservação federais perderam 8.500 km² de vegetação devido às queimadas, uma área sete vezes maior que o tamanho da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo. A pesquisa mostrou também que há um crescimento do número de focos de calor, pontos captados por satélites com temperatura acima de 47 ºC e área mínima de 900 m².
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) possui um Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, o Prevfogo. Para o analista ambiental, Fabrício de Castro, a falta de chuva agravou o problema no Estado. Ainda segundo ele, a unidade campeã é o Parque Estadual do Mirador, que teve 1.050 casos registrados.
Fonte: G1
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