A Defesa Civil Estadual (DCE) diz que o Maranhão vive o
período de estiagem mais intenso dos últimos 10 anos. Ainda segundo o
órgão, as regiões leste e central do estado são as mais atingidas pelas
altas temperaturas. No entanto, alguns municípios situados na parte
litorânea do território, como Barreirinhas e Guimarães, permanecem em
estado de alerta.
Até o
momento, segundo a DCE, 64 municípios maranhenses tiveram situação de
emergência decretada pelo Ministério da Integração Nacional. Outras 24
cidades do estado poderão ser enquadradas, no mesmo grupo, nas próximas
semanas, dependendo da avaliação do Governo Federal, que no início deste
mês anunciou investimentos de mais de R$ 10,3 milhões, para serem
utilizados na aquisição de carros-pipa e na perfuração de poços
artesianos.
Ainda segundo a
DCE, o período de estiagem no Maranhão deverá se prolongar até o
primeiro semestre do ano que vem. A conclusão do órgão é feita com base
nas últimas previsões meteorológicas elaboradas pelo Laboratório de
Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).
Equipes
da Defesa Civil estão intensificando os trabalhos de campo, em apoio às
populações dos municípios que integram a Região dos Cocais, além de
Açailândia, na Região Tocantina.
Os
agricultores e pecuaristas das regiões atingidas pela estiagem no
Maranhão calculam os prejuízos causados pela falta de chuvas. Em algumas
localidades, colheitas inteiras foram perdidas e, diante da ausência de
alimentos, o rebanho bovino começa a morrer de fome.
Segundo
o chefe do setor de Gerenciamento de Desastres da DCE, tenente-coronel
Celso Alves, está sendo oferecido todo o apoio logístico para as
famílias que sofrem com a escassez nas lavouras e com a falta de
abastecimento de água.
“Antes
do trabalho de campo e de auxílio a essas pessoas, é feita a coleta de
informações, através das prefeituras, nas localidades mais atingidas.
Precisamos intensificar as atividades já que, de acordo com a previsão
dos especialistas, as altas temperaturas no Maranhão vão se estender por
mais tempo do que esperávamos”, afirmou Alves.
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