sábado, 24 de novembro de 2012

Maranhão vive a pior seca dos últimos 10 anos, diz Defesa Civil

 


A Defesa Civil Estadual (DCE) diz que o Maranhão vive o período de estiagem mais intenso dos últimos 10 anos. Ainda segundo o órgão, as regiões leste e central do estado são as mais atingidas pelas altas temperaturas. No entanto, alguns municípios situados na parte litorânea do território, como Barreirinhas e Guimarães, permanecem em estado de alerta.
Até o momento, segundo a DCE, 64 municípios maranhenses tiveram situação de emergência decretada pelo Ministério da Integração Nacional. Outras 24 cidades do estado poderão ser enquadradas, no mesmo grupo, nas próximas semanas, dependendo da avaliação do Governo Federal, que no início deste mês anunciou investimentos de mais de R$ 10,3 milhões, para serem utilizados na aquisição de carros-pipa e na perfuração de poços artesianos.
Ainda segundo a DCE, o período de estiagem no Maranhão deverá se prolongar até o primeiro semestre do ano que vem. A conclusão do órgão é feita com base nas últimas previsões meteorológicas elaboradas pelo Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).
Equipes da Defesa Civil estão intensificando os trabalhos de campo, em apoio às populações dos municípios que integram a Região dos Cocais, além de Açailândia, na Região Tocantina.
Os agricultores e pecuaristas das regiões atingidas pela estiagem no Maranhão calculam os prejuízos causados pela falta de chuvas. Em algumas localidades, colheitas inteiras foram perdidas e, diante da ausência de alimentos, o rebanho bovino começa a morrer de fome.
Segundo o chefe do setor de Gerenciamento de Desastres da DCE, tenente-coronel Celso Alves, está sendo oferecido todo o apoio logístico para as famílias que sofrem com a escassez nas lavouras e com a falta de abastecimento de água.
“Antes do trabalho de campo e de auxílio a essas pessoas, é feita a coleta de informações, através das prefeituras, nas localidades mais atingidas. Precisamos intensificar as atividades já que, de acordo com a previsão dos especialistas, as altas temperaturas no Maranhão vão se estender por mais tempo do que esperávamos”, afirmou Alves.

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